Ter medo de trovoada é calcular a distância nos segundos que separam o clarão do ribombar das janelas. Saber um segundo no tempo de dizer a palavra "elefante": a distância fonética entre a tromba e a cauda da palavra é mais precisa do que qualquer relógio atómico.
Várias as noites em que adormeci embalada pela contagem de manadas, adivinhando-as já longe. Contar elefantes como final da tormenta.